À Flor da Pele / Vapor Barato - Zeca Baleiro

Ando tão à flor da pele que eu me esqueci daquelas pequenas coisas da vida que me dão prazer. Que eu deixei para trás pessoas importantes que fazem os meus dias serem especiais. Ando tão a flor da pele que me irrito com facilidade por qualquer besteira e grito sem motivos, soco as paredes, perco noites de sono e fica difícil levantar pela manhã no dia seguinte.

Dessas pequenas coisas da vida, que as vezes nos tomam mais tempo, mas que são necessárias para manter a sanidade em dias insanos, é escrever neste blog que tinha o propósito de ser diário, mas que com a correria da vida não consegui manter a periodicidade que desejava.

É muito difícil escolher uma música por dia, pois em certo sdias uma música só não basta e em outros colocar qualquer uma só pra atualizar perde o sentido.

Mas é isso ai, muitos desses dias tenho me sentido um:

“Barco sem porto
Sem rumo, sem vela
Cavalo sem sela
Bicho solto
Um cão sem dono
Um menino, um bandido”

Flor da Pele

Zeca Baleiro

Ando tão à flor da pele
Qualquer beijo de novela
Me faz chorar
Ando tão à flor da pele
Que teu olhar "flor na janela"
Me faz morrer
Ando tão à flor da pele
Meu desejo se confunde
Com a vontade de não ser
Ando tão à flor da pele
Que a minha pele
Tem o fogo
Do juízo final...(2x)

Barco sem porto
Sem rumo, sem vela
Cavalo sem sela
Bicho solto
Um cão sem dono
Um menino, um bandido
Às vezes me preservo
Noutras, suicido!

Ando tão à flor da pele
Qualquer beijo de novela
Me faz chorar
Ando tão à flor da pele
Que teu olhar "flor na janela"
Me faz morrer
Ando tão à flor da pele
Meu desejo se confunde
Com a vontade de nem ser
Ando tão à flor da pele
Que a minha pele
Tem o fogo
Do juízo final...(2x)

Barco sem porto
Sem rumo, sem vela
Cavalo sem sela
Bicho solto
Um cão sem dono
Um menino, um bandido
Às vezes me preservo
Noutras, suicido!

Oh, sim!
Eu estou tão cansado
Mas não prá dizer
Que não acredito
Mais em você
Eu não preciso
De muito dinheiro
Graças a Deus!
Mas vou tomar
Aquele velho navio
Aquele velho navio!

Barco sem porto
Sem rumo, sem vela
Cavalo sem sela
Bicho solto
Um cão sem dono
Um menino, um bandido
Às vezes me preservo
Noutras, suicído!