A noite / Todas as Noites - Capital Inicial

Esses dias desde que eu parei de trabalhar de uma certa forma tem sido muito positivos, eu sempre tive uma adaptabilidade muito maior para ficar longas noites acordado do que levantar bem cedo pela manhã , e comigo é sempre assim, quando chega a noite e as ruas ficam vazias, todos os ruídos de trânsito, buzinas carros passando e tudo o mais que acontece quando ainda está claro se vai, que a minha cabeça de verdade começa a trabalhar mais e mais.

Por muitas vezes mesmo que o corpo estivesse muito cansado, ao colocar a cabeça no travesseiro para tentar dormir, que me vem um turbilhão de pensamentos, idéias, tentando organizar tudo aquilo que foi processado durante o dia, as cosias que prestamos atenção e muitas daquelas que na hora parecia não ter nenhum significado e de repente no atemos aos pequenos detalhes que passam a fazer sentido. Ou até mesmo tentar planejar o dia seguinte, tudo o que se tem para fazer...

Sempre tive um fascínio pela noite, não sei explicar, só sei que é assim que eu funciono, parece até que é um fuso horário diferente. Agora então que eu tenho mais "tempo livre" fica mais latente isso. A noite tem uma magia em si, que me atrai... a lua com as suas diferentes formas, as estrelas, mesmo que em São Paulo seja praticamente impossível ver alguma... A noite é o convite aos amantes, o ponto de encontro dos boêmios, o conforto dos poetas, a inspiração de muito compositores.

Quem sabe seja essa a resposta, o fascínio pela liberdade de criação dos artistas, algo diferente que emana no ar e permite essas longas análises e filosofias baratas dos bêbados nos botecos de esquina...

A música aí embaixo não é a que melhor explica, ou fala do assunto, mas é legal e tem um Quê a ver com o assunto.

Enfim, a noite!

Todas as Noites

Capital Inicial

Composição: Alvin L. / Bozzo Barretti / Dinho Ouro Preto

Todas as noites são iguais
Os meninos satisfeitos
E as meninas querem mais
Sonhos caem como chuva
E é tarde de mais
E eu consigo dizer não

Hoje à noite tudo pode acontecer

Quem olhar nos olhos
Vê bares e sedução
Num canto escuro
Pequenos goles de solidão
A noite esclarece o que o dia escondeu...
O que o dia escondeu...

Meia noite, noite inteira
3, 4, 5 da manhã
Eu vou embora mas eu
Sempre volto atrás
Porque as noites são todas iguais
Todas iguais

Todas as noites são iguais
De longe os disfarces
Parecem reais
Mãos me vestem como luva
É tarde demais
E eu não consigo dizer não

Hoje à noite é cedo até amanhecer
Quem olhar nos olhos
Vê estrelas no chão
Num canto escuro
Pequenos goles de solidão
A noite esclarece o que o dia escondeu...
O que o dia escondeu

Meia noite, noite inteira
3, 4, 5 da manhã
Eu vou embora mas eu
Sempre volto atrás
Porque as noites são todas iguais
Todas iguais ná, ná, ná...

Meia noite, noite inteira
3, 4, 5 da manhã
Eu vou embora mas eu
Sempre volto atrás
Porque as noites são todas iguais